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O percurso de cinco dias entre Dourados, no sudoeste de Mato Grosso do Sul, e Goiânia deu uma mostra das condições pouco favoráveis das lavouras de milho na região, o que tende a manter a pressão sobre as margens dos pecuaristas que utilizam o grão no confinamento e, principalmente, dos produtores de aves e suínos.

Produtor de gado em Poxoréu (MT) e de milho em Paranatinga, na região leste de Mato Grosso, Anderson Zanetti já conta com uma quebra de 75%. "Plantei mais de 2 mil hectares e vou colher em torno de 500 hectares. E, do jeito que perdemos, a grande maioria perdeu", lamentou ele. Nesse contexto, é menos provável que os preços do milho recuem a ponto de recompor a rentabilidade dos pecuaristas. "Não há tendência de baixa do milho", afirmou Zanetti.

Em seu último relatório mensal, divulgado em maio, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) cortou a estimativa para a colheita de milho de inverno em 7,4%, de 57,1 milhões de toneladas para 52,9 milhões de toneladas. A quebra da safra de milho pode, inclusive, dificultar o abastecimento e afetar os produtores que estão ingressando no sistema de confinamento pasto. 

As informações são do Valor Econômico, resumidas pela Equipe MilkPoint. 

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