Na Europa Ocidental as quedas sazonais na produção de leite aceleradas como resultado do calor de verão em algumas áreas. Estimativas informais das indústrias alemãs apontaram queda perto de 2% na semana passada. Os componentes também estão caindo. De acordo com a Eurostat, a captação de leite em junho foi 1,9% abaixo, quando comparada com junho do ano passado.

Este é o primeiro declínio mensal, desde os 1,7% ocorridos em março de 2015. Entre os grandes produtores de leite da Europa, houve as seguintes alterações: Alemanha +3,7%; Irlanda +10,3%; França, estável; Holanda +12,7%.


 

As indústrias dão as boas-vindas à queda de produção na Europa como um todo, lembrando que isso contribuirá para melhorar os preços. Um fator que contribui para a queda na produção foi a redução na alimentação concentrada, decisão tomada por muitos produtores para equilibrar o fluxo de caixa. O abate de animais aumentou em algumas regiões. De janeiro a junho de 2016, na Alemanha, o número de animais enviados para abate cresceu 9,1%, em relação ao ano anterior. Também foi uma forma que os produtores encontraram para reduzir os custos operacionais e aumentar as receitas. A tendência de queda na produção de leite e redução do rebanho deixou alguns processadores otimistas para o primeiro trimestre de 2017, que poderá ser um momento de maior rentabilidade em decorrência de preços firmes no mercado lácteo da União Europeia. A produção de leite no Leste Europeu varia. As variações de janeiro a junho de 2016 foram: República Checa +14,3%; Polônia +5,1%; Romênia, +6,8%; Eslovênia, +6,3%; Lituânia, -1%; e Eslováquia, -3%. (Usda - Tradução Livre: Terra Viva)